tempo, este brincalhão
2009,fevereiro17,terça-feira às 10:50AM | Publicado em bobajada, joão-lírico | 5 ComentáriosTags: brontossauro, dinossauro, nonsense, poema, poesia, poesia contemporanea, texto
HÁ 20 ANOS ATRÁS
Os homens digladiavam com os dinossauros.
Ah 1500, parece que foi ontem!
Vocês não sabem de nada, geração internet 2.0.
Geração 2.0, 16v, hi-flex c/ ar condicionado.
Brontossauro não têm nem ventilação – são conversíveis.
E quando ele vai tirar moscas com a cauda é um perigo.
E os tweets dele passam sempre de 140 caracteres.
Os teclados já eram estes (ou os mesmos), nada de letras gigantes em pedras.
Mas meu brontossauro não está para pseudopiadas com pseudometáforas de internet.
Aliás, meu brontossauro – são comestíveis – está num tiranossauro.
E estes não podem nem usarem da masturbação.
Ah, 1500!
{[(♥)]}
2009,fevereiro16,segunda-feira às 11:26PM | Publicado em alt+3 ou ♥, hojes, joão-lírico | 3 ComentáriosTags: amor, banda desenhada, coracao, coragem, desenho, hq, i ♥ u, i love you, olhos, poema, poesia, poetico, quadrinhos, strip, tira
{[(i♥u)]}
[(i♥u)]
(i♥u)
i♥u
?
2009,janeiro29,quinta-feira às 10:53PM | Publicado em joão-lírico | Deixe um comentárioTags: design, helvetica, letra, poema concreto, poesia, poesia concreta, poesia contemporanea, tipologia
a mulher é o microfone do pau
2009,janeiro29,quinta-feira às 11:11AM | Publicado em hojes, joão-lírico | 1 ComentárioTags: arte sequencial, banda desenhada, bd, desenho, hq, microfone, mulher, poema, poesia contemporanea, poesia visual, quadrinhos
O pau,
e não
somente a mulher,
grita
na hora
do orgasmo
O grito estridente
abafado
pelas paredes da
boceta
a mulher é o microfone do pau.
*Se este link não der certo, dá para ir direto para lá por aqui. Daí basta procurar.
harém
2009,janeiro21,quarta-feira às 2:21PM | Publicado em joão-lírico | Deixe um comentárioTags: continente, mar, oceano, poema, poema contemporaneo, poesia, poesia contemporanea
A África A Ásia A Europa A América A Oceania O Oceano
lua vs. sol: a cor, o signo, o tigre
2009,janeiro16,sexta-feira às 8:07AM | Publicado em 2º caderno, bobajada, diário, hojes, joão-lírico | Deixe um comentárioTags: acaso, áries, cavaleiros do zodiaco, libra, roxo, tigre
Áries vs. Libra, respectivamente meus signos de lua e sol no mapa natal, numa batalha típica (portanto épica) de cavalheiros, entre cavaleiros dourados: sentimento kamikaze no ar num céu de fogos de Copacabana.
E meio casca de ovo meio hulk surge o mestre, rasgando a fantasia do passado de pele roxa e, após 243 anos revela a paleta tatuada com um tigre para permanecer uns 4 minutos na série, mostrando que tem uma cosmo energia fantástica, que nos faz sempre pensar ser cada capítulo o último, cada cavaleiro o melhor.
Clique na imagem p/ ver o vídeo.
Talvez o mundo seja filosoficamente solipso, tal como me surgiu uma vez em meados de 2004/5 s/ estudo algum, e seja nossa criação, e este pequeno momento um nó de concentração, uma a reprise de uma(s) epifania(s), um Vale a Pena ver de Novo motivacional, um brinde do acaso, que tagueou os últimos posts todos.
Mas o signo, a cor, o tigre…
Embora meus cavaleiros de ouro favoritos, entanto todos sejam massa, sejam Escorpião, Touro, Gêmeos, e os golpes o pó-de-diamante e o metóro de págasu, exclusivamente pela coreografia que os antecedem, então isso tira a responsabilidade do Saint Seiya em si para abstracionar-se, para virar justamente aquele momento: a cor, o signo, o tigre.
ao acaso o acaso
2009,janeiro5,segunda-feira às 4:10PM | Publicado em alt+3 ou ♥, joão-lírico | 3 ComentáriosTags: acaso, amor, palavra, palavras, poema, poesia, poesia brasileira, poesia contemporanea, texto
o
a
caso
tem
um
caso
de
amor
com
o
amor
beleza, uma questão de [fé]/[surpresa]
2008,dezembro19,sexta-feira às 10:16AM | Publicado em joão-lírico, vídeo | 8 ComentáriosTags: beleza, surpresa, vídeo, videopost
ser favorito
2008,dezembro12,sexta-feira às 9:45AM | Publicado em alt+3 ou ♥, joão-lírico | 2 ComentáriosTags: amor, beleza, bonito, favor, favorito, mulher, palavra, poema, poema contemporaneo, poesia, poesia contemporanea, poeta, ser favorito
Uma nuvem. Se pequena, nuvenzita.
Um barco, se pequeno, barquito.
Se for por pouco, e o pouco o for por pouco, um pouquito.
Uns favores da natureza:
existir tigres, existir plátanos, existir coisas sapientes, existir etc.
Mas um num pequeno pedaço – pedacito, portanto –
é que o é por o ser.
O caso, então, é ser um pequeno favor,
ser favorito.
alguam caixa alta
2008,dezembro9,terça-feira às 10:25AM | Publicado em hojes, joão-lírico | Deixe um comentárioTags: arial, caixa alta, caps lock, courier, courier new, fonte, letra, maiuscula, poesia, poesia contemporanea, times new roman, tipografia
A courier new é uma das poucas letras que não parece estar gritando enquanto caps lock. Veja você mesmo:
ESCREVE ALGUMA COISA COM COURIER NEW EM MAIÚSCULAS
Isso que é elegância.
Vide vós por exemplo a grosseria da Arial:
ESCREVE ALGUAM COISA EM ARIAL MAIÚSCULA
Ou da tradicional Times New Roman:
ESCREVE ALGUAM COISA COM TIMES NEW ROMAN EM MAIÚSCULAS
Aliás, a Times New Roman fica se achando Latim quando assim caixa alta.
Aliás, eu escrevi alguam em vez de alguma e colei nalguns exemplos.
alt + 3
2008,dezembro5,sexta-feira às 1:42PM | Publicado em alt+3 ou ♥, joão-lírico | 4 ComentáriosTags: amor, contemporanea, coracao, coragem, courage, courage coragem amor, heart, poema, poesia, poesia contemporanea, poesia poema poesia contemporanea
<courage>♥</courage> <coragem>♥</coragem>
mochila, homem, boné: esboços
2008,novembro21,sexta-feira às 2:46PM | Publicado em joão-lírico | Deixe um comentárioTags: escrito, poema, poesia
“Nossas mochilas, como pára-quedas fechados/ Em nossas costas, abrem de noite […]”
Y. Amichai
t – Millor F.
endereço: mundo
– – – – – – – –
homem põe a mochila nas costas e viaja:
ele é como a tartaruga; seu casco, sua casa.
endereço: onde
– – – – – – –
um cara de boné conversa com uma moça de saia. um sim aparece nele. um não desaparece nela.
sabemos que a única palavra à altura do sim é o não. o sim não tem não pela frente. está sem nenhum não que não o faça ser sim.
ela dá tchau. cada um volta para sua casa. ele tira o boné e o sim não está no boné.
ela muda de roupa: continua sem não. e o não não está na saia. onde está o não?
ele, mudo, de roupa: acha o sim e o não.
endereço: dentro
– – – – – – – –
Se você pensar o dia inteiro numa coisa, um problema, uma idéia, uma declaração de amor e não escrever, não falar, não agir, não adianta tirar o boné, isso vai continuar na sua cabeça.
“Um certo dia, porém, encontrou uma tartaruga chamada Boné […] Uma história que dizia 100% algodão. 100% algodão… 100% algodão… a tartaruga ficou repetindo, com o olhar perdido. Que bonito era aquilo.”
Rita
Rascunhos. Ainda falta, mas a mídia 2.0 puxou pelos olhos da ansiedade, mas tem o nariz do work in progress. Mas tem muita coisa já nas gavetas, bolsos, post-its espalhados pelo quarto, panfleto no meio de uma agenda do ano retrasado.
nº
2008,novembro1,sábado às 6:02PM | Publicado em joão-lírico | Deixe um comentárioTags: numeros, poema, poema contemporaneo, poesia, poesia contemporanea
De 0 a 9 são 10 os números de 1 algarismo.
0 + 9 = 9; 9 + 10 = 19; 19 + 1 = 20.
De 0 a 20 são 21 os algarismo. Mas apenas 10 os de 1 algarismo. Os de 2 algarismo são 11, portanto 10 + 1.
Os números de três algarismos são 0 se for de 0 a 20. De 0 a 99 o mesmo. Mas de 0 a 100 temos o 100. Que é, por sua vez, 99 + 1, mas nem todo número – e eu diria a maioria deles, para piorar – de 2 algarismos mais 1 outro de 1 algarismo dá um de 3 algarismos.
As palavras representam, mas os números também não são exatamente santos.
pedra nº 1
2008,outubro28,terça-feira às 10:21AM | Publicado em joão-lírico | Deixe um comentárioTags: pedra numero 1, poema, poema contemporaneo, poesia, poesia contemporanea, primeira pedra
Pedra nº1
———
Se fodemos.
Agora não dá mais.
Já atiraram a primeira pedra.
vnt ´rvrs
2008,outubro25,sábado às 11:40AM | Publicado em joão-lírico | 1 ComentárioTags: arvore, arvores, poema, poesia, vento
o vento uiva árvores o reverenciam para o lado errado o vento uiva árvores curvam-se para o outro lado o vento é forte as árvores se ajoelham mas para o outro lado o vento é foda mas as ávores não estão nem aí
ex-silêncio
2008,outubro16,quinta-feira às 1:41AM | Publicado em joão-lírico | 4 ComentáriosTags: arte, concretismo, ela, ele, ex silencio, palavra, poesia, poesia concreta, poesia contemporanea, silencio
vêsvez
2008,outubro16,quinta-feira às 1:40AM | Publicado em joão-lírico | 5 ComentáriosTags: burro, gente, mundo, poema, poesia, poesia contemporanea, poeta
vêsvez
vês vide ver o que tem de ser feito
para após avaliar o que não
e dá para fazer
ali tem galho
ali, pepino
aqui, batata quente
lá, bomba
a idéia é sorrir
sem falar no|s problem|as
ou chorar, quando só se |um normal, mais: um não-idiota|
teria motivo para rir
e voltar ao normal |mais: idiotão|
ficar quieto
abastada merda (
rir para caralho dessa vida dos bostas (esse final está meio gratuito)
você vem o tempo todo a 140 km/h pela castelo branco
aí faz a média e ela foi de somente 100 e poucos e você não
ficou nem meia hora no trajeto
(daí já se pensa no que se pode fazer com traje/ trajeto, sim-idiota (risos))
então nem 100 km nem 1h a cem quilômetros por hora
há 100 quilômetros numa hora,
o traje do trajeto foi esse,
não importa a parte que você usou
uma parte da palavra panthera significa besta
imagina topar com um tigre no meio da noite e da selva?
já se sabe seu tamanho, seus hábitos,
sua reação alaranjada à luz,
o conhecimento nos fez desconhecer
o mundo é grande p/ burro e tem muita coisa que não conhecemos
o mundo é o nosso mundo porque é o mundo que a gente conhece, então sair do nosso mundo e conhecer uma coisa é como conhecer um mundo novo
durante os segundos (nem isso – aquele risco que divide o 1 do 2 na régua)
em que aquilo ainda não agrega o nosso velho mundo
conquistado, porquanto você já verá este filme.
a gente é grande p/ caralho porque a gente é do tamanho do nosso mundo, que é
o mundo que conhecemos, que é assim todo o mundo ou todo mundo,
então a gente é do tamanho do mundo que é grande p/ burro
o que é uma destinação – para o burro – e a gente do tamanho do burro
– para a gente –
que é para a gente explorar como burros, ou seja, como se visse pela 1ª vez
ou bestas vistas pela 1ª vez
O caralho do burro é grande p/ burro ou p/ caralho?
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